quinta-feira, 29 de abril de 2010

Broinhas

Hum, surpresa no lanche da manhã! Elcio trouxe broinhas fofinhas, de aroma extremamente adocicado de erva-doce. Da Massa Pura. As broinhas fofas - nos sentidos literal e figurado - são menores que aquelas de massa mais seca. Broinhas como essa também são vendidas na Casa da Broa e na Romana. Ideal para ser acompanhanda com café. É aquele típico caso que, se precisar resistir a mais uma, saia de perto do pacote, para bem longe! São tentadoras em tempo integral!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Café da tarde

Café da tarde digno, trazido por Livia, nossa patrulheira da padoca: coxinha, pão de queijo, croissant recheado de presunto e queijo e  biscoito de polvilho de queijo, tudo da Massa Pura. A coxinha estava com a massa levemente seca, porém saborosa, assim como o frango, com tempero na medida certa. O biscoito de polvilho estava realmente bom, nunca havia comido sabor queijo. Não deu tempo de pegar o croissant, porque acabou antes. Mas tudo isso foi para "a coletividade". Tudo acompanhado do bom e forte café da máquina....Huumm.  Isso sim é que é café da tarde!

Vontades 2

A Lívia tá me provocando! Fica descrevendo detalhadamente a coxinha da Massa Pura. Eu adoro coxinhas e ainda irei falar delas. Não comi a coxinha da Massa Pura e espero resolver essa questão em breve, muito em breve.   Já está até me dando água na boca! Não é modo de expressão, está dando de verdade.... Eu quero coxinhaaaa!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Vontades

Meio da tarde, bateu uma vontade repentina de comer salsichões alemães cheios de mostarda. Talita quer um croissant bem gordo, fartamente recheado de presunto e queijo, Lívia deseja nada menos que uma crocante coxinha com uma Coca Cola bem gelada e Janaína até sente o cheiro da bolachinha doce e recheada de chocolate Passatempo. Ah, devaneios gastronômicos no meio da tarde!!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Feijoada dupla

Eta fim de semana bom e gordo. Tive o prazer, em dose dupla, de apreciar, e com muito gosto e nem um pouco de miséria, um dos meus pratos preferidos. A brasileiríssima feijoada. Feijão preto, os grãos tenros e com caldo grosso, pretinho....Carne seca, linguiça e paio...Para mim não precisa de muito mais. Mas minha mãe garante que se não tiver aquele restante de ingredientes - não raramente deixados de lado por muita gente, inclusive por mim - como as 'partes brancas', de peles e pés, do suíno, é que dão o sabor iniguilável da boa feijoada. Deve ser verdade, porque as feijoadas completas, que vêm em cumbucas, com todos os ingredientes, são mais saborosas mesmo. Então prefiro assim mesmo, deixando no fundo da panela as partezinhas que não quis, mas que servem para o toque final.
Sábado, a feijoada foi da Cozinha do Mário. É maravilhosa! Saborosíssima. O prato é individual, acompanhado de arroz, couve. Vinagrete e farofa são servidos nos potinhos. Divina! E o restaurante Cozinha do Mário, no Bonfim, é aquele típico lugar que ninguém dá nada ao passar pela fachada. E está sempre lotado. A feijoada é somente uma das preciosidades do local.
Domingão, a feijoada da mama, sempre boa! Com todos os acompanhamentos a que se tem direito. Pena que eu não peguei uma marmita.
Ainda irei pesquisar e quero descobrir o porquê as feijoadas são servidas, até onde sei, toda quarta-feira e sábado. De onde veio isso? Acho ótimo, porque dois dias de opção de feijoada é uma pedida - ou melhor duas - e tanto. Outro item é sobre a origem desse prato tão cultural. Já foi disseminado que a feijoada foi criada na época da escravidão, em que os tidos trabalhadores servis juntavam os restos da carne de porco - que os senhores não queriam comer - e misturavam ao feijão preto que lhes era destinado. Com o tempo, o prato teria caído no gosto popular e, claro, sendo incrementado com outras carnes, ganhando acompanhamentos e tornando-se o que é hoje. Porém, já li que essa história é mesmo só uma história e que a feijoada teve outra origem, a qual pretendo pesquisar...O que importa mesmo é que ela existe e está aí, toda quarta e sábado, nos restaurantes. Em casa, quando der vontade. Os ingredientes são fáceis de encontrar.
Taí algo que cidadãos e visitantes de Campinas não podem reclamar. Há muitos lugares para se esbaldar em boas feijoadas. Com ingredientes juntos ou separados, vamos lá.

Cozinha do Mário: já contei sobre a feijoada do Mário. Vale a pena. Prato individual, completo e preço justo. Muito saborosa, tem de experimentar. O ambiente é bem simples, há mesas de plástico e de madeira. Tem de retirar o prato no balcão, assim que a senha avisa.

Nono Miquele: no Guanabara, toda quarta e sábado, com ingredientes separados nos panelões do bufê. Sistema por quilo.

Vila Real: do Royal Palm Plaza. Infelizmente não tive quórum financeiro para tal. Mas é um desejo, confesso. Já ouvi dizer que é maravilhosa, com ingredientes separados, sistema de bufê.

Empório do Nono: a feijoada vem na cumbuca, os acompanhamentos no prato individual. Muita saborosa e farta, preço justo. E pode acompanhar com o bom chope da casa.  A la carte. Se a fome estiver grande, é o momento de aproveitar para apreciar um dos ótimos bolinhos, como o de abóbora com carne seca.

Rosário: tradicional na cidade, com toalhas de pano nas mesas. Há anos a feijoada do Rosário é estrela do cardápio.  Um dos pratos mais pedidos na entrega. Se comer na casa, aproveite, é farta, preço justo. Totalmente à la carte. O feijão com as carnes vem na cumbuca e os demais ingredientes em baixelas. Acompanha até a laranjinha digestiva.

Eden Bar: idem ao Rosário. além do tradicional a la carte, tem no bufê, com todos os ingredientes num panelão mesmo.

Feijão com Tranqueira: quando a estrada depois de Joaquim Egídio aparentar que não se leva mais a lugar algum, o restaurante desponta. A feijoada, a la carte, é farta. Feijão com carnes na cumbuca, arroz, couve, muito torrresmo. É para se esbaldar e a recomendação é não ir embora logo em seguida, a missão é quase impossível. A típica 'leseira' proporcionada por feijoadas é imbatível nesse referido caso. O discernimento fica confuso e o sonho é ter uma rede...Na ocasião, vale dar um passeio na área externa do restaurante, que fica nos fundos, onde há árvores e animais.

Bar Astor: feijoada maravilhosa, servida a la a carte. Arroz, couve e farofa são servidos no prato individual e cada item da feijoada vem numa graciosa panelinha esmaltada. Saborosíssima e pode ser acompanhada com o cremoso chope da casa. Sem contar o ambiente, refinado e ao mesmo tempo informal, com decoração dos antigos botecos paulistanos.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Espigas

Pipoca, canjica, fubá, bolo, farinha, creme, pamonha, suco, ao natural...Em lata ou na espiga, eis o milho. O grão dourado é um dos mais versáteis da cozinha e, talvez por isso, um dos cereais mais consumidos no Brasil. E como é bom! Não só em se tratando de nutrientes - o milho é rico em carboidratos, o que fornece muita energia, além de porçõezinhas de proteínas, fibras e lipídios - mas do sabor, do prazer de dar uma dentada e sentir a película dos grãos de milho sendo rompida, com o peculiar e sutil som de "cloc". Assisti à uma singela contação de histórias, no fim de semana, no Parque Ecológico, em Campinas. Era da Fundação Educar DPaschoal e contaram a história de uma tribo que, faminta, saiu em busca de alimento e deixaram para trás o velho Auati, que não aguentaria seguir em expedição. A neta, condoída da condição do querido avô, ficou com ele. Os dois, quase morrendo - literalmente - de fome, conseguiram, com ajuda divina, sementes de grão dourado. Belas, e que saltaram do solo fornidas de espigas maravilhosas, que mataram a fome de toda tribo, para sempre, incluindo aqueles que tinham viajado. Sendo assim, o milho ficou conhecido como auati, homenagem ao velho índio que quase morreu de fome, mas foi brindado com as 'mágicas' sementes. Essas que deram origem a uma infinidade de pratos.
Em homenagem, também tinha auati em casa. E, mais fácil impossível, cozinhei as belezuras na pressão e saboreei com sal e manteiga...Que simples prazer!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Café 'frio'

Pior que a comida ou a bebida estarem malfeitos, só mesmo o mau atendimento. A falta de atenção com os clientes é o fim da picada, o serviço de qualquer jeito...não dá! Até o que é gostoso passa a ser indigesto. É o que tem acontecido - pelo menos em todas as vezes que fui - no Havana Café, do shopping Iguatemi e do Galleria. Nos dois, o atendimento é precário. Mesmo com um café delicioso, saborosos alfajores, cheese cake com doce de leite...Apesar de todas as maravilhas gastrônomicas do café, é difícil engolir enquanto o atendimento é um verdadeiro desleixo. E mais, vi mesas ao lado na mesmíssima situação. Pra frente Havana!

Almoço frustrado

O local é Facca Bar, que desde que reabriu as portas, prometendo o mesmo prestígio dos áureos tempos, serve almoço em bufê, por peso. Digo de antemão que self-service (não curto nem a palavra) não é o meu forte, embora compreenda a necessidade, pela economia de tempo e dinheiro e, em muitos bons casos, a variedade que permite experiências gastronômicas em pequena escala, da existência do sistema. Mas isso não vem ao caso no momento, porque existe comida bem preparada em bufês, seja ou não por quilo. Feliz porque iria almoçar no Facca, a batata frita - básicos dos bufês - estava fria e murcha. O que era chamado de 'risoto' de carne seca estava meio indefinido, de aparência e sabor. E olha que até pensei em pedir sobremesa, mas a falta de atenção do garçom amargou até o fim dessa empreitada. Uma grande pena, porque já havia tido boas experiências com o Facca. Provavelmente os petiscos no horário em que funciona apenas como bar não sejam frustrantes como o famigerado 'self-service'.

Doce domingo

Domingão de Páscoa, mamãe preparou um almocinho especial, com direito a duas sobremesas. Ambas com gosto de infância e de 'quero mais'. Uma delas, torta de maçã. Massa podre, creme com baunilha, maçãs fatiadas e uma cobertura vermelha à base de xarope de groselha. É muuito bom! E a outra, tradicional e, ao mesmo tempo, muito esquecida ultimamente, o doce também conhecido como Manezinho Araújo, que leva creme, banana aquecida e clara em neve, gratinado, um clássico!                                                                                                    

O Bacalhau foi no sábado de aleluia!

Quis o destino que meu bacalhau fosse saboreado apenas no sábado de Aleluia e não na Sexta-Santa, na qual me fartei de batatas fritas que eu mesma preparei, entre outros pratos triviais. O bacalhau estava esplêndido, em grelhadas e grandes lascas, acompanhada de batatas cozidas e aos murros, ovo, pimentão e muito azeite...Um tinto de cabernet sauvignon, que acompanha bem o bacalhau. É peixe, mas o sabor forte, acentuado e bem temperado "permite" a harmonização. Na santa gula, almocei durante umas duas ou três horas...Verdadeiro slow food! Aleluia!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Sexta-feira Santa - Dia oficial de bacalhau

Amanhã é dia. Para preservar a carne de Cristo, grande parte dos cristãos aproveita o dia santo para deixar de lado a carne vermelha e se esbaldar em bacalhau, se o dinheiro permite, claro! O dia é santo, e a gula também. Longe, muito longe de ser um sacrifício, a venda de bacalhau sobe, o comércio faz promoções para aquecer as vendas e os restaurantes cujo bacalhau é prato principal do cardápio, nem se fale. As imensas filas e a espera aguada para conseguir se satisfazer com um crocante bolinho de bacalhau que seja, é um pequeno sacrifício na hora da fome. Meu bacalhau está guardado em casa há pouco mais de uma semana. E eu nem lembrava que o dia santo se aproximava.Vou aproveitar a data para satisfazer minha santa vontade - para não chamar de gula. Os cristãos dispostos ao sacríficio da fila, vale ir até a Casa do Bacalhau, que atende ao público, servindo bolinhos de bacalhau e tornando beeem mais amena, a espera pelas apetitosas postas ou lascas. City Bar, Cantinho Português, Idalvo´s, são habitués em servir bacalhau e ai se não tiverem a postos amanhã.
Na paz divina!